A doença de Parkinson além de sintomas motores apresenta variados sintomas não motores, dentro dos quais a demência é um dos mais predominantes. Este é um sintoma que preocupa tanto a pessoa doente como os seus familiares, pelo impacto negativo que causa junto deles.
A revista PLOS ONE lançou uma revisão da literatura, onde procurou avaliar ao efeito do exercício físico na função cognitiva em doentes de Parkinson. Para tal, foram procuradas todas as publicações científicas dos últimos dez anos que avaliassem o pretendido.
Como resultado demonstrou-se que, em geral, os programas de exercícios físico promovem a preservação ou melhoria da função cognitiva em pessoas com Doença de Parkinson. Ainda foi possível apurar que as formas de exercício físico que melhores resultados obtiveram ao nível da função cognitiva foram: treino na passadeira, treino cognitivo combinado com fortalecimento e alongamentos, dança em especial tango adaptado.
As melhorias mais significativas foram encontradas no treino de passadeira. contudo salienta-se os exercícios foram realizadas pelo menos duas a três vezes por semana durante 40 a 90 minutos em cada sessão, num período mínimo de 24 meses.
Com estas evidências mais uma vez se aconselha a prática de exercício físico a todos as pessoas com Doença de Parkinson, preferencialmente o especializado. Visto que, o exercício físico realmente melhora a função cognitiva em doentes com DP. Para mais informações contacte-nos e fale com um dos nossos fisioterapeutas especialistas!